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sábado, 20 de fevereiro de 2010
CÂNCER DE PÊNIS
O pênis é um órgão do sistema reprodutor masculino formado por 3 estruturas de tecido erétil: duas localizadas na parte superior e uma na inferior. Cada estrutura é composta por um tecido esponjoso que enrijece quando preenchido com sangue, provocando a ereção.
A uretra, que transporta a urina e o esperma para fora do corpo, corre ao longo de uma dessas estruturas. A cabeça do pênis, ou glande, é recoberta por uma prega de pele, chamada prepúcio.
Câncer de Pênis, Incidência e Fatores de Risco
O câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento anormal das células.
As causas que levam ao câncer de pênis não são, ainda, completamente conhecidas, mas sabe-se que o seu desenvolvimento está associado à higiene precária e ao comportamento sexual de risco. O câncer de pênis é uma doença relativamente rara, que acomete homens mais velhos, geralmente a partir de 60 anos. Mas é sempre bom lembrar que o Brasil está entre os países com maior incidência de câncer de pênis, com índices só comparáveis a alguns países africanos e asiáticos.
RELAÇÃO COM FIMOSE E CIRCUNCISÃO
Há também uma relação com a fimose (incapacidade de expor completamente a glande, ou seja, descobrir a cabeça do pênis), o que dificulta a higiene. A circuncisão (retirada cirúrgica do prepúcio), prática comum entre os judeus, evita a formação de esmegma (sujeira branca que se forma em torno da glande), que precisa ser removida diariamente, pois ela é irritativa tanto para o homem quanto para a sua parceira sexual.
RELAÇÃO COM HPV
Estudos vêm demonstrando que o papilomavírus humano (HPV) tem um papel importante no desenvolvimento de células cancerosas. O papilomavírus humano (HPV) é sexualmente transmissível e está presente em 30% dos casos de câncer de pênis e praticamente em 100% dos casos de câncer do colo do útero.
SINAIS E SINTOMAS
Um dos sinais do câncer de pênis é a presença de uma ferida na glande (cabeça). Geralmente, esta ferida é indolor, diferentemente das principais DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), como herpes, sífilis, gonorréia etc.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do câncer de pênis é feito por exame médico. A confirmação é dada pela biópsia, que consiste na coleta de uma amostra do tecido, analisada pelo patologista, à luz do microscópio. Sempre que houver dúvida, o médico pedirá uma biópsia. É importante que se consulte um médico imediatamente após o aparecimento de qualquer ferida no pênis, pois o diagnóstico precoce é de vital importância para a cura de qualquer doença.
TRATAMENTO
O tratamento do câncer de pênis é decidido pelo médico em função do seu estágio. Na fase inicial, pode-se tratar com medicamentos aplicados no pênis. Radioterapia, cirurgia e amputação parcial ou total do órgão são os recursos a serem adotados, dependendo do tamanho do tumor e da infiltração da doença. Quando a amputação do membro é necessária, um pequeno coto de pênis é preservado, de forma a permitir a micção.
Quanto mais cedo o paciente procurar tratamento, melhores são as suas chances de cura e menos agressivos serão os tratamentos pelos quais terá de passar.
Fonte: www.abcancer.org.br
CÂNCER DE PÊNIS
O pênis é o órgão sexual masculino. Em sua extremidade existe uma região mais volumosa chamada glande ("cabeça" do pênis), que é coberta por uma pele fina e elástica, denominada prepúcio. O câncer que atinge o pênis está muito ligado às condições de higiene íntima do indivíduo, sendo o estreitamento do prepúcio (fimose) um fator predisponente.
EPIDEMIOLOGIA
O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, muito embora tumores malignos do pênis possam ser encontrados em indivíduos jovens. Está relacionado às baixas condições sócio-econômicas e de instrução, à má higiene íntima e a indivíduos não circuncidados.
No Brasil, o tumor representa 2% de todos os casos de câncer no homem, sendo mais freqüente nas regiões Norte e Nordeste do que nas regiões Sul e Sudeste. Nas regiões de maior incidência, o câncer de pênis supera os casos de câncer de próstata e de bexiga.
Consulte a publicação Estimativa 2006 Incidência de Câncer no Brasil.
SINTOMAS
A manifestação clínica mais comum do câncer de pênis é uma ferida ou úlcera persistente, ou uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. Qualquer ferimento, independente de ser dolorosos ou não, deve ser analisado prontamente por um médico. Menos freqüentemente, um crescimento nos gânglios inguinais (íngua na virilha) pode ser uma manifestação inicial do câncer de pênis
FATORES DE RISCO
Homens que não foram operados de fimose possuem maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer. A fimose ocorre quando a pele de prepúcio é muito estreita ou pouco elástica, o que impede a exposição da glande ("cabeça" do pênis), dificultando assim uma limpeza adequada.
Outro fator de risco é a prática sexual com diferentes parceiros sem o uso de camisinha. A utilização da camisinha é imprescindível em qualquer relação sexual, pois ela diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV (papilomavírus humano), por exemplo. Alguns estudos científicos sugerem a associação entre infecção pelo HPV e câncer de pênis.
PREVENÇÃO
Para prevenir o câncer de pênis é necessário uma limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. É fundamental ensinar às crianças desde cedo os hábitos de higiene íntima, que devem ser praticados todos os dias.
A cirurgia de fimose é uma operação simples e rápida, que não necessita de internação. Esta operação, chamada circuncisão, é normalmente realizada na infância.
Tanto o homem circuncidado como o não circuncidado reduzem as chances de desenvolver este tipo de câncer com bons hábitos de higiene.
DETECÇÃO PRECOCE
Quando detectado inicialmente, o câncer de pênis possui tratamento, sendo facilmente curado. É importante, ao fazer a higiene íntima, realizar o auto-exame do pênis.
Ao realizar o auto-exame, os homens devem estar atentos a:
• perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas; • feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico, e que apresentem secreções e mau cheiro; • tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua); • inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.
Ao observar qualquer um destes sinais, é necessário procurar um médico imediatamente.
DIAGNÓSTICO
Somente através de exame clínico será feito o diagnóstico de câncer de pênis. Após a avaliação do médico, caso haja necessidade, será solicitada uma biópsia de parte do tecido atingido.
Cerca de mais da metade dos pacientes com câncer de pênis demoram mais de 1 ano para procurar assistência médica após o aparecimento das lesões iniciais. Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de pênis apresenta elevada taxa de cura.
TRATAMENTO
O tratamento depende da extensão local do tumor e do comprometimento ou não dos gânglios inguinais. Cirurgia, radioterapia e quimioterapia podem ser oferecidos. A cirurgia é o tratamento mais freqüentemente realizado para controle local da doença. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o crescimento local da doença e a posterior amputação do pênis, com conseqüências físicas, sexuais e psicológicas ao homem. Por isso, quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura.
Fonte: www.inca.gov.br
CÂNCER DO PÊNIS
O câncer de pênis, quando no inicio, tem cura e é de fácil tratamento, mas pode se propagar e atingir áreas internas como os gânglios e causar a mutilação ou levar à morte.
A prevenção evita a mutilação (perda total ou parcial do pênis), com conseqüentes problemas físicos, sexuais e psicológicos. A falta de limpeza adequada é uma das maiores causas de câncer de pênis, que poderia ser evitado apenas com o uso de água e sabão.
Outros fatores que aumentam o risco de câncer de pênis são: pouca ou nenhuma educação sexual; parceiros sexuais múltiplos, sem uso de camisinha e homens portadores de fimose que não conseguem expor a glande (cabeça do pênis) para fazer a higiene adequada.
Assim, é importante que periodicamente o homem faça o auto-exame do pênis, procurando: ferimentos no pênis que não cicatrizam após tratamento médico; caroços no pênis que não desaparecem após tratamento e que apresentam secreções e mau cheiro; portadores de fimose que, mesmo conseguindo expor a glande, apresentam inflamações (vermelhidão, coceira) de longo período de duração; manchas esbranquiçadas ou perda de pigmentação nas áreas do pênis e íngua no pênis e/ou na virilha.
Esses sinais são mais freqüentes em adultos e podem significar tumor maligno do pênis. Se observar qualquer um desses sinais, procure imediatamente o médico.
Fatores que ajudam a prevenir o câncer de pênis:
• limpeza diária, com água e sabão e sempre após relações sexuais ou masturbação;
• ensinar ao menino, desde cedo, como deve ser feita a limpeza do pênis;
• realizar auto-exame mensalmente;
Fonte: saude.guanhaes.net
CÂNCER DE PÊNIS
O Câncer de Pênis é freqüente?
Em países em desenvolvimento, o Câncer de Pênis é muito mais comum do que em outros países mais desenvolvidos, quer seja pela educação sanitária, quer seja pela higiene pessoal, já que frequentemente nota-se este tipo de situação em pessoas de baixo nível sócio econômico e com pobres hábitos higiênicos.
No Brasil, existe uma clara demonstração disto, sendo que nos Estados do Norte e Nordeste o Câncer de Pênis é três vezes mais freqüente que no Sul do País. Os homens circuncisados têm menor freqüência que os que não foram operados, isto vem de encontro com os dados da literatura mundial, onde é bem referido que nos países com a cultura judaica, onde os meninos, logo ao nascerem têm o prepúcio operado por força da religiosidade daquele povo, têm praticamente zero de incidência de Câncer de Pênis em comparação aos povos de outros países, que não operam a fimose de seus meninos.
E por conseqüência, a incidência de Câncer do Colo Uterino das mulheres casadas com homens postectomizados também é muito menor do que daquelas casadas com homens portadores de fimose, provando a ação cancerígena do esmegma (sujidade acumulada no sulco prepucial em homens não circuncisados).
O que causa o Câncer de Pênis?
Como visto acima, a pobre higiene local, pela incapacidade de expor a glande pela presença de anel estreito da fimose, ou por falta de higiene local, faz com que o acumulo e ação irritativa do esmegma provoque alterações celulares crônicas e com potencial de malignização da pele local.
Outro agente causador são as verrugas venéreas causadas pelo vírus do HPV, que se não tratadas, crescem, juntam-se em grandes formações frondosas, cuja base sofre alterações cancerosas levando ao aparecimento do Câncer do Pênis. Feridas que não cicatrizam, são também motivos de preocupação, pois as irritações crônicas da pele e mucosas local são também iniciadoras de potencial malignização.
Quais os sintomas do Câncer de Pênis?
Geralmente aparecem feridas que não cicatrizam, endurecidas, tipo úlceras crônicas, endurecidas, que com o passar do tempo, aumentam em tamanho e se aprofundam atingindo estruturas abaixo da pele. São lesões geralmente fétidas, com secreção, e que por falta de conhecimento e de higiene, podem passar despercebidas ou não valorizadas. Quando atingem os corpos cavernosos, provocam dores à ereção, e quanto mais desenvolvidas as lesões, pior é o prognóstico.
Qual o tratamento?
A cirurgia é, via de regra, a opção mais indicada, embora exista a possibilidade do uso de radioterapia externa em casos limitados. A Cirurgia tem como objetivo a retirada total da lesão com margem de segurança, dependendo do tamanho da lesão, em geral, mutilante, pois existem casos em que é necessária a retirada total do pênis e a implantação da uretra na região perineal. Se o tumor for pequeno e distal, pode-se amputar só a glande incluindo a lesão, após biópsia de confirmação da lesão.
Se for maior e estiver numa área mais no meio do pênis, pode-se realizar uma penectomia parcial, restando então um segmento de aproximadamente seis centímetros, em que são suturados os corpos cavernosos e criado um novo meato uretral. Normalmente, existem gânglios inguinais aumentados de tamanho, ou por infecção associada à lesão ou por metástases do câncer peniano, sendo que após um tratamento com antibióticos e estudo especializado destas cadeias linfáticas, é realizada uma cirurgia para a retirada destes gânglios, e segundo o acometimento ou não, é indicada quimioterapia sistêmica, no combate a metástases tumorais.
Como prevenir?
As campanhas desenvolvidas pela Sociedade Brasileira de Urologia foram de uma importância enorme para a conscientização dos homens quanto a higiene e constante observação do pênis, e o auto-exame, na procura de feridas, úlceras, verrugas, bem como as ações das Secretarias de Saúde e dos Hospitais Universitários, aliados neste combate ao Câncer do Pênis.
É importante observar que a higiene peniana é fundamental, bem como à procura de um serviço especializado de Urologia, assim que detectar alguma lesão peniana ou uma alteração na coloração, ou feridas verrucosas ou ulceradas, em estágio inicial, podem amenizar um quadro mais grave, levando a mutilação do órgão ou até a morte por metástases generalizadas, em breve espaço de tempo.
Fonte: www.idmed.com.br
CÂNCER DE PÊNIS
Casos graves aumentam 10% ao ano. São Paulo,Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro são os primeiros colocados. Zico é o padrinho da Campanha que começa dia 1º
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) divulgou nesta terça-feira, dia 29, o 1º Estudo Epidemiológico sobre o Câncer de Pênis e, a partir de sexta, dia 1º, dá início a uma ampla campanha educativa nacional para erradicar a doença. Estima-se que mais de três mil homens tenham a doença, que pode ser evitada de maneira muito simples: higiene genital adequada. O crescimento deste tumor será debatido no III Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem que acontece na Câmara dos Deputados, em Brasília, dia 31, com a Frente Parlamentar de Saúde. Ao final do encontro, será redigida uma carta de reivindicações ao Ministério da Saúde.
De acordo com os dados obtidos, o estado de São Paulo, maior população do país com 40 milhões de habitantes, é o que também concentra o maior índice de casos: 24,26%. Em seguida, vem o Ceará, com 12,87%, Maranhão com 10,66% e Rio de Janeiro, com 9,19%. O que mais assusta a entidade não é ter São Paulo, com mais de 40 milhões de habitantes em primeiro lugar, mas sim ter Ceará e Maranhão, que juntos têm um pouco mais de 1/4 dos paulistanos, em segundo e terceiro lugares. Por ter o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixo do Brasil, o estado do Maranhão foi escolhido para a realização de um mutirão e, durante todo o mês de junho, 20 cidades interioranas receberão a visita de urologistas.
“Se olharmos as estatísticas, veremos que, em números, São Paulo está em primeiro lugar, mas quando se verifica a naturalidade dessas pessoas, curiosamente percebemos que a maior parte delas vem de cidades do interior do Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia, Pará e Minas Gerais”, diz o presidente da SBU, Dr. Sidney Glina.
Dados levantados pelo Data/SUS nos últimos cinco anos ratificam a pesquisa da SBU ao mostrar que a amputação do órgão – medida tomada quando a doença é grave – tem aumentado cerca de 10% ao ano. Este número leva a entidade a acreditar que o país esteja em segundo lugar no ranking mundial da doença, atrás apenas da África. Em 12 meses de estudo, a SBU coletou informações de 22 estados brasileiros.
Acre, Rondônia, Mato Grosso e Amapá não foram avaliados.
O recente estudo mostra ainda que 81,62% dos casos de câncer de pênis acometem homens acima de 46 anos. Nordeste e Sudeste são as regiões mais afetadas concentrando respectivamente 41,91% e 40,44% dos casos. O câncer de pênis é uma patologia muito freqüente no Brasil, acometendo preferencialmente pacientes de baixa renda, não circuncidados ao nascimento, de cor branca, moradores das regiões Sudeste e Nordeste e que demoram a procurar assistência médica especializada ao notar feridas no pênis. A amputação é indicada para casos graves.
CAMPANHA EDUCATIVA
A partir dessas informações detalhadas, a entidade inicia a partir de sexta, dia 1º, a Campanha de Combate ao Câncer de Pênis. O padrinho da iniciativa é o exjogador de futebol da seleção e atual técnico do Fenerbahçe, da Turquia, Zico. O jogador gravará um comercial para esclarecer a população com o slogan: “Jogue limpo com o seu amigo”.
Durante o mês de junho, um "Comboio contra o câncer de pênis" vai rodar o interior do Maranhão. O motor home – equipado com TV, DVD com programas explicativos para leigos e uma equipe composta de enfermeiro, agente comunitário e barbeiro coordenados pelos urologistas do Maranhão – levará informação à população carente, focando principalmente a importância da higiene genital. Ao todo, eles percorrerão 20 cidades em 41 dias promovendo palestras e distribuindo panfletos e sabonetes – símbolo da campanha que preza pela higiene genital. Cerca de 50 urologistas de outros estados também estarão em São Luis para o mutirão de operações de fimose, uma das medidas preventivas ao tumor, nos dias 1 e 2. A previsão é de se realizar 200 cirurgias no período. Nos outros estados, ao longo mês, acontecerão palestras em hospitais públicos e panfletagem em pontos estratégicos para educar a população.
O coordenador do estudo e diretor da SBU, Aguinaldo Nardi, afirma que no Maranhão em média um novo caso de câncer de pênis é diagnosticado a cada 13 dias. Ele ressalta que onde falta orientação, a doença se alastra com mais facilidade. “O número de amputações é muito maior do que o Data/SUS apresenta, porque há muitos hospitais que não relatam ao SUS e também há casos de amputação por planos particulares”, diz Nardi.
De acordo com Glina, o tumor é comum, sobretudo, entre indivíduos de baixa renda e escolaridade. “Os homens não têm costume de visitar um médico regularmente como as mulheres, então, às vezes , têm algumas lesões no pênis e não cuidam. Essas lesões podem ser pequenos tumores malignos e que, se não tratados, podem crescer muito, destruindo o órgão genital e provocando metástase em outros”, analisa Glina acrescentando que os urologistas recebem pacientes das mais variadas idades, até mesmo na faixa de 20 anos. Sendo diagnosticado em estado avançado, o tumor acaba mutilando ou matando homens em idade produtiva.
A DOENÇA NO MUNDO
A maior incidência mundial de câncer de pênis é encontrada na Índia, com taxas de 3,32 casos a cada 100 mil habitantes, e a menor incidência nos judeus nascidos em Israel, com taxas próximas a zero. Nos Estados Unidos, a incidência é de 0,2 casos para cada 100 mil habitantes.
A etiologia do câncer de pênis ainda não é conhecida. Sabe-se, no entanto, que existe forte associação entre a presença do prepúcio e o desenvolvimento da doença. O risco de desenvolver essa neoplasia foi estudado por pesquisadores em três grupos de indivíduos. Naqueles que nunca foram circuncidados, o risco foi 3,2 vezes maior do que naqueles circuncidados ao nascimento e três vezes maior em relação aos que foram circuncidados após o período neonatal. A literatura urológica relata uma incidência de 3,3% entre indivíduos não circuncidados e de 0% naqueles circuncidados após o nascimento.
Além da presença de fimose ou excesso de prepúcio, a baixa condição socioeconômica dos pacientes e as más condições de higiene locais são os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento da doença. A importância da associação dos três fatores também é relatado em bibliografia urológica que apresenta uma baixa incidência do câncer de pênis na Escandinávia, apesar da pequena porcentagem de circuncisões realizadas na população.
É freqüente o achado de antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis como gonorréia e sífilis na história clínica desses pacientes, embora não exista evidência de relação de causalidade entre essas patologias e o desenvolvimento dessa neoplasia.
Existe uma associação entre a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e o câncer de pênis em 30 % a 50% dos casos, principalmente o HPV 16, porém o papel exato da infecção pelo HPV na gênese dessa neoplasia ainda não está totalmente esclarecido.
Os estudos epidemiológicos sobre câncer de pênis no Brasil são raros. Não existem na literatura estudos epidemiológicos feitos nas várias regiões do Brasil simultaneamente como este da Sociedade Brasileira de Urologia. O objetivo do trabalho da SBU é avaliar as características epidemiológicas do câncer de pênis no Brasil, avaliando os locais de maior incidência da doença, a idade de manifestação e as características clínicas da doença.
PREVENÇÃO
- Lavar o pênis diariamente com água e sabão, principalmente após relações sexuais
ou masturbação.
- Ensinar ao menino, desde cedo, como fazer a higiene do pênis.
- Realizar auto-exame mensalmente. Puxe a pele e verifique se há alguma lesão na
região.
- Realizar exame-médico anualmente.
SINTOMAS
- Ferimentos que não cicatrizam mesmo após tratamento médico.
- Caroços que não desaparecem mesmo após tratamento e que apresentam secreções
e mau cheiro.
- Vermelhidão ou coceira duradouras na glande (cabeça do pênis) de portadores de
fimose.
- Manchas esbranquiçadas ou perda de pigmentação em áreas do pênis.
- Surgimento de tumores no pênis ou na virilha (íngua).
RANKING DO CÂNCER DE PÊNIS NO BRASIL:
1º) São Paulo – 24,26%
2º) Ceará – 12,87%
3º) Maranhão – 10,66%
4º) Rio de Janeiro – 9,19%
5º) Pará – 6,99%
6º) Pernambuco e Minas Gerais– 5,88%
7º) Goiás – 3,68%
8º) Alagoas e Tocantins – 3,31%
9º) Piauí – 2,57%
10º) Paraíba – 2,21%
11º) Sergipe – 1,84%
11º) Rio Grande do Norte – 1,47%
12º) Bahia, Mato Grosso do Sul e Roraima – 1,10%
13º) Amazonas e Espírito Santo– 0,74%
14º) Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – 0,37%
INCIDÊNCIA POR FAIXA-ETÁRIA
Menos de 26 anos – 2,21%
De 26 a 35 anos – 3,31%
De 35 a 45 anos – 12,87%
De 46 a 55 anos – 19,12%
De 55 a 66 anos – 22,79%
Mais de 66 anos – 39,71%
Fonte: www.sbu.org.br
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