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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Principal jornal LGBT de Chicago deixa as bancas após 11 anos


Por Sílvia Dutra/Em colaboração ao Portal IMPRENSA, dos EUA

Por motivos ainda não esclarecidos, deixa as bancas mais um jornal norte-americano. Após 11 anos de publicação semanal, com leitores estimados em 50 mil, fechou, nesta semana, o
Chicago Free Press (CPF), um dos maiores e mais importantes jornais do País, direcionado especificamente para a comunidade de gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais.

Reprodução
CPF deixa as bancas
Rumores sobre problemas já circulavam desde dezembro do ano passado, quando o editor responsável, Matt Simonette, e a redatora, Amy Wooten, teriam pedido demissão após atrasos no pagamento dos funcionários. Na época, dois diretores, Bill Feld e Jeff McBride, negaram qualquer instabilidade financeira ou ameaça de um êxodo em massa de redatores talentosos e premiados, que garantiam a fidelidade dos leitores. E disseram que o jornal continuaria sendo publicado normalmente.

No começo deste ano, apenas alguns meses após tais declarações, tanto Feld, quanto McBride também se demitiram. Um website direcionado à comunidade gay, o ChicagoPride.com, publicou que os funcionários do CFPestariam sem pagamento desde o dia 31 de Março. Entretanto, três edições chegaram às bancas durante o mês de abril. Quando a da última semana -- que deveria circular dia 29/04 -- não saiu, muitos acharam que o jornal era mais uma vítima da crise econômica e das mudanças profundas que têm acontecido no setor.

No entanto, tal alegação foi rebatida pelo gerente de vendas do periódico, Gary Gangi. "A economia tem sido cruel com a indústria de jornais e revistas, mas oCFP era um produto substancial em Chicago e isso ficava evidente pela quantidade de anunciantes locais e nacionais que reconheciam sua importância como uma fonte de notícias e entretenimento para a região. Infelizmente, o proprietário perdeu o foco do negócio e negligenciou a gerência do jornal".

Art Johnston, proprietário de um bar gay em Chicago e um conhecido ativista das questões GLS, disse que o Chicago Free Press, principalmente nos primeiros anos de existência, era uma publicação da mais alta qualidade, que cobria as notícias da comunidade e, muitas vezes, assumiu posições ferozes e controversas contra os inimigos do progresso e pela luta por igualdade de direitos.

Ao anunciar, no último dia 03/05 que o jornal não circularia mais, o último editor responsável, Kerrie Kennedy, não informou as motivações para o fechamento. Disse apenas que o proprietário da marca, o banqueiro e advogado David Costanzo, está com sérios problemas de saúde e decidiu não mais financiar as operações.

Com o fechamento do Chicago Free Press, o único jornal direcionado para a comunidade GLS é o Windy City Times que, em setembro, completa 25 anos de existência.

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