O tabu homossexual nas Forças Armadas americanas aproxima-se do fim. A câmara dos representantes votou o fim da lei que impedia os militares homossexuais de assumirem publicamente a sua orientação sexual. 234 representantes aprovaram a emenda, 194 votaram contra. A comissão de defesa do Senado também aprovou a modificação da lei.
Antes de se proceder ao escrutínio, teve a palavra o primeiro veterano da guerra no Iraque a sentar-se no Congresso americano, Patrick Murphy, Democrata: “Quando servi em Bagdade, na minha unidade não nos importávamos se um colega era gay ou não. O que nos importava era saber se era capaz de disparar uma metralhadora ou de desempenhar a sua missão quando uma secção era atacada. Com os nossos militares a travarem duas guerras, por que razão vamos nós dizer a mais de 13.500 americanos capazes que não vamos precisar dos seus serviços?”
O fim da discriminação sexual nas Forças Armadas foi uma das bandeiras eleitorais de Barack Obama.
Mas até à conclusão do processo legislativo o caminho ainda vai ser longo
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