17 de maio é o Dia Mundial de Luta contra a Homofobia. Essa data tem um valor importante para o Movimento LGBT brasileiro. Foi instituída em razão de, no dia 17/05/1990, a Organização Mundial de Saúde ter retirado a homossexualidade do Código Internacional de Doença - CID, corrigindo uma farsa científica que perdurou por cerca de 02 séculos.
por isso, o Matizes e a Liga Brasileira de Lésbicas realizarão, na próxima segunda (17) um ato em defesa da paz e da diversidade e contra a homofobia. A manifestação acontecerá a partir das 16h30min, na Av. Frei Serafim. O objetivo é denunciar as violações de direitos contra LGBT e também exigir a implementação de políticas pública ou ações afirmativas a favor da inclusão de LGBTs.
A Homofobia é o medo, a aversão ou o ódio irracional que algumas pessoas nutrem contra Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Várias são as formas de manifestação homofóbica: insultos, chacotas, agressões física, violência psicológica.
A homofobia é uma discriminação sexual, baseada na ignorância e na intolerância machista, que considera a heterossexualidade como a única forma aceitável de as pessoas viverem sua sexualidade.
Há também a chamada homofobia institucional, patrocinada pelo Estado, quer seja pelo fato de negar direitos às pessoas LGBT, quer seja por se manter omisso diante da violência social praticada contra esse segmento da população.
Dados sobre a violência homofóbica
Em média, a cada três dias, um GLBT é assassinado no Brasil, vítima de crime homofóbico. Em 2008, foram 190;
Brasil é o campeão mundial de homicídios contra gays, seguido do México e dos Estados Unidos;
A cada 3 minutos, uma pessoa do segmento LGBT é vítima de discriminação;
Entre 1980 e 2005, 2.511 homossexuais foram assassinados no Brasil: 72% eram gays e 25%, travestis;
Pesquisa da Unesco apontou que 40% dos alunos das escolas brasileiras consideram a Homossexualidade uma doença;
Pesquisa do CLAM (Centro Latino-americano em Sexualidade e Direitos Humanos) revela que 70% dos GLBT já sofreram discriminação e 60% já sofreram violência pelo fato de serem GLBT;
Em vários países da África, do Oriente e da América Latina, ainda há leis que punem severamente práticas homoafetivas, incluindo prisão perpétua, açoites e pena de morte;
Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia baixou resolução, proibindo seus profissionais de "tratar ou curar" a Homossexualidade, sob pena de punição. Mesmo assim, alguns profissionais dessa área insistem em tratar a homossexualidade como doença;
O Estado brasileiro nega às pessoas LGBT vários direitos que são assegurados às pessoas heterossexuais. Veja alguns:
1- não podem casar
2- não têm reconhecida a união estável
3- não podem somar renda para aprovar financiamentos
4- não têm licença-luto, para faltar ao trabalho na morte da(o) companheira(o);
05- não têm garantida a permanência no lar quando a(o) companheira(o) falece
06- não têm direito à visita íntima na prisão
07- não podem autorizar cirurgia de risco
por isso, o Matizes e a Liga Brasileira de Lésbicas realizarão, na próxima segunda (17) um ato em defesa da paz e da diversidade e contra a homofobia. A manifestação acontecerá a partir das 16h30min, na Av. Frei Serafim. O objetivo é denunciar as violações de direitos contra LGBT e também exigir a implementação de políticas pública ou ações afirmativas a favor da inclusão de LGBTs.
A Homofobia é o medo, a aversão ou o ódio irracional que algumas pessoas nutrem contra Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Várias são as formas de manifestação homofóbica: insultos, chacotas, agressões física, violência psicológica.
A homofobia é uma discriminação sexual, baseada na ignorância e na intolerância machista, que considera a heterossexualidade como a única forma aceitável de as pessoas viverem sua sexualidade.
Há também a chamada homofobia institucional, patrocinada pelo Estado, quer seja pelo fato de negar direitos às pessoas LGBT, quer seja por se manter omisso diante da violência social praticada contra esse segmento da população.
Dados sobre a violência homofóbica
Em média, a cada três dias, um GLBT é assassinado no Brasil, vítima de crime homofóbico. Em 2008, foram 190;
Brasil é o campeão mundial de homicídios contra gays, seguido do México e dos Estados Unidos;
A cada 3 minutos, uma pessoa do segmento LGBT é vítima de discriminação;
Entre 1980 e 2005, 2.511 homossexuais foram assassinados no Brasil: 72% eram gays e 25%, travestis;
Pesquisa da Unesco apontou que 40% dos alunos das escolas brasileiras consideram a Homossexualidade uma doença;
Pesquisa do CLAM (Centro Latino-americano em Sexualidade e Direitos Humanos) revela que 70% dos GLBT já sofreram discriminação e 60% já sofreram violência pelo fato de serem GLBT;
Em vários países da África, do Oriente e da América Latina, ainda há leis que punem severamente práticas homoafetivas, incluindo prisão perpétua, açoites e pena de morte;
Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia baixou resolução, proibindo seus profissionais de "tratar ou curar" a Homossexualidade, sob pena de punição. Mesmo assim, alguns profissionais dessa área insistem em tratar a homossexualidade como doença;
O Estado brasileiro nega às pessoas LGBT vários direitos que são assegurados às pessoas heterossexuais. Veja alguns:
1- não podem casar
2- não têm reconhecida a união estável
3- não podem somar renda para aprovar financiamentos
4- não têm licença-luto, para faltar ao trabalho na morte da(o) companheira(o);
05- não têm garantida a permanência no lar quando a(o) companheira(o) falece
06- não têm direito à visita íntima na prisão
07- não podem autorizar cirurgia de risco
Nenhum comentário:
Postar um comentário