Madona
Uma motociclista Lésbica e uma Travesti de Copacabana são os únicos representantes do Brasil no Festival de Cinema de Tribeca, que acontece de 23 a 30 de abril, em Nova York.
A dupla, interpretada por Simone Spoladore e Igor Cotrim, é protagonista de uma história de amor em "Elvis & Madona", primeiro longa-metragem de Marcelo Laffitte, que vai integrar a seleção Discovery da mostra americana.
Em sua 9ª edição, o festival ganhou prestígio ao longo dos anos pela seleção de filmes e pelas oportunidades de mercado que oferece aos independentes. Para Laffitte, Tribeca vai mudar a vida de "Elvis & Madona".
"Foi impressionante, porque eu já tinha desistido de inscrever o filme em festivais internacionais. Foi um amigo quem entregou a cópia para o David Kwok, diretor de Programação de Tribeca. Em menos de uma semana, fomos convidados oficialmente." - diz um animado Laffitte. "Todos me dizem que Tribeca divide com Sundance o primeiro lugar em importância nos EUA".
Com cinco sessões programadas, o filme de Laffitte terá chance de conquistar público e representantes da indústria. Antes mesmo de chegar a Nova York, o diretor foi sondado por distribuidoras internacionais.
"Recebi contatos de quatro empresas de vendas interessadas em representar o filme: uma de Nova York, outra de Los Angeles, uma de Londres e a última de Munique."
Além da seleção Discovery, que vai exibir 17 filmes de diversas partes do mundo, "Elvis & Madona integra uma novíssima iniciativa dos organizadores da mostra: o Festival Virtual de Tribeca.
Os espectadores americanos poderão comprar ingressos e assistir on-line aos 12 filmes selecionados. Uma visibilidade enorme, de costa a costa dos EUA, como lembra Laffitte.
Para quem já havia desistido dos festivais internacionais, o diretor vai passar bastante tempo nas filas de check-in nas próximas semanas. De 28 de março a 12 de maio, o filme estará em festivais em Melbourne, Nova York, Los Angeles, Paris, Atenas e Zagreb.
No Brasil, "Elvis & Madona" foi exibido em três festivais: Mix Brasil, Tiradentes e Natal, de onde saiu com seis prêmios, entre eles melhor filme, roteiro e direção. Mas essas boas referências não foram suficientes para garantir seu lançamento. Finalizado em 2009, o filme só chega ao circuito em setembro.
"Fechamos com a distribuidoras Pipa e Espaço Filmes, e pretendemos lançar de 30 a 40 cópias em setembro" - afirma o diretor, que não vê a hora de conferir a reação do grande público.
"Em São Paulo, um sargento reformado veio me falar que nunca imaginaria torcer pela felicidade de uma Travesti. Esse tipo de coisa vale o trabalho, porque vejo que, de alguma forma, o filme tem um poder transformador."
Uma motociclista Lésbica e uma Travesti de Copacabana são os únicos representantes do Brasil no Festival de Cinema de Tribeca, que acontece de 23 a 30 de abril, em Nova York.
A dupla, interpretada por Simone Spoladore e Igor Cotrim, é protagonista de uma história de amor em "Elvis & Madona", primeiro longa-metragem de Marcelo Laffitte, que vai integrar a seleção Discovery da mostra americana.
Em sua 9ª edição, o festival ganhou prestígio ao longo dos anos pela seleção de filmes e pelas oportunidades de mercado que oferece aos independentes. Para Laffitte, Tribeca vai mudar a vida de "Elvis & Madona".
"Foi impressionante, porque eu já tinha desistido de inscrever o filme em festivais internacionais. Foi um amigo quem entregou a cópia para o David Kwok, diretor de Programação de Tribeca. Em menos de uma semana, fomos convidados oficialmente." - diz um animado Laffitte. "Todos me dizem que Tribeca divide com Sundance o primeiro lugar em importância nos EUA".
Com cinco sessões programadas, o filme de Laffitte terá chance de conquistar público e representantes da indústria. Antes mesmo de chegar a Nova York, o diretor foi sondado por distribuidoras internacionais.
"Recebi contatos de quatro empresas de vendas interessadas em representar o filme: uma de Nova York, outra de Los Angeles, uma de Londres e a última de Munique."
Além da seleção Discovery, que vai exibir 17 filmes de diversas partes do mundo, "Elvis & Madona integra uma novíssima iniciativa dos organizadores da mostra: o Festival Virtual de Tribeca.
Os espectadores americanos poderão comprar ingressos e assistir on-line aos 12 filmes selecionados. Uma visibilidade enorme, de costa a costa dos EUA, como lembra Laffitte.
Para quem já havia desistido dos festivais internacionais, o diretor vai passar bastante tempo nas filas de check-in nas próximas semanas. De 28 de março a 12 de maio, o filme estará em festivais em Melbourne, Nova York, Los Angeles, Paris, Atenas e Zagreb.
No Brasil, "Elvis & Madona" foi exibido em três festivais: Mix Brasil, Tiradentes e Natal, de onde saiu com seis prêmios, entre eles melhor filme, roteiro e direção. Mas essas boas referências não foram suficientes para garantir seu lançamento. Finalizado em 2009, o filme só chega ao circuito em setembro.
"Fechamos com a distribuidoras Pipa e Espaço Filmes, e pretendemos lançar de 30 a 40 cópias em setembro" - afirma o diretor, que não vê a hora de conferir a reação do grande público.
"Em São Paulo, um sargento reformado veio me falar que nunca imaginaria torcer pela felicidade de uma Travesti. Esse tipo de coisa vale o trabalho, porque vejo que, de alguma forma, o filme tem um poder transformador."
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