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sábado, 19 de junho de 2010

Pesquisa aponta que jovem homossexual masculino usa menos camisinha que os demais, destaca imprensa nacional



18/06/2010

Estudo foi realizado pelo Ministério da Saúde

De acordo com o levantamento, apenas 54% dos meninos gays usaram camisinha na primeira relação sexual e menos de 30% mantém o preservativo nas relações estáveis. Mesmo assim, a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Mariângela Simão (foto), afirmou que esse público não pode ser considerado grupo de risco ao HIV, já que o vírus atinge toda a população. Leia a seguir notícias publicadas nos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo.

Jovem homossexual faz mais sexo sem proteção, diz pesquisa

Pelos dados, só 29,3% usaram preservativo em relações fixas

ANGELA PINHO

Em relações com parceiro fixo ou casual, os meninos que fazem sexo homossexual estão se protegendo menos do que os jovens heterossexuais. A informação está em pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Saúde.

Foram entrevistados, em 2009, 3.610 homens de dez cidades brasileiras.

Entre os jovens que fazem sexo homossexual, 29,3% usaram preservativo nas relações com parceiros fixos no ano anterior à pesquisa. Considerando-se todos os jovens, o índice fica em 34,6%.

Os dois grupos, porém, se aproximam quando é analisada a proteção nas relações casuais. Mas, como estas são mais frequentes entre homens homossexuais do que na população masculina em geral, o resultado são mais jovens gays desprotegidos.

A pesquisa usa o termo HSH (homens que fazem sexo com homens), que abrange gays e os que fazem sexo homossexual, mas não se colocam nessa categoria.

Os jovens gays são uma grande preocupação do governo. Entre os garotos de 13 a 19 anos, 33,5% dos casos de HIV são transmitidos por via homossexual e 28,3% por via heterossexual.

Pela pesquisa, um em cada dez homens que fazem sexo homossexual tem o HIV nas dez cidades onde o estudo foi feito: BH, Campo Grande, Curitiba, Brasília, Itajaí (SC), Manaus, Recife, Rio, Salvador e Santos.

O percentual de soropositivos é semelhante ao dos EUA, onde 9% dos homens que fazem sexo com outros homens têm o HIV.


Não há dado equivalente para se comparar com a população heterossexual, mas sabe-se que, considerada a faixa de 15 a 49 anos no país, o índice de homens com HIV no Brasil é de 0,8%.

Para Mariângela Simão, do Departamento de Aids do ministério, não significa que gay é grupo de risco, uma vez que a Aids está crescendo entre heterossexuais.

Para Pedro Chequer, do Unaids (órgão da ONU, para a Aids) há relaxamento na prevenção com a melhoria da qualidade de vida dos soropositivos.

Fonte: Folha de S.Paulo



Jovens gays usam menos preservativo, diz estudo

Trabalho do Ministério da Saúde ajuda a explicar por que há mais casos de aids por transmissão homossexual que hetero

Lígia Formenti

Estudo feito pelo Ministério da Saúde revela que jovens gays usam menos preservativo que os jovens em geral. O trabalho, conduzido em dez cidades brasileiras e coordenado pela pesquisadora Lígia Kerr, mostra que 53,9% dos gays entre 13 a 24 anos usaram camisinha na primeira relação sexual, índice abaixo dos 62,3% registrados entre homens em geral, na mesma faixa etária.

Nas relações com parceiros fixos, os porcentuais também são mais baixos entre jovens gays: 29,3% usam camisinha, enquanto entre jovens em geral a média é de 34,6%. Os únicos índices semelhantes entre as duas populações são o de uso de camisinha com parceiros casuais ? 54,3% dos gays entre 13 e 24 anos usam contra 57% dos jovens em geral.

Os números ajudam a explicar recentes dados epidemiológicos divulgados pelo governo. Entre jovens de 13 a 19 anos há mais casos de aids por transmissão homossexual (33,5%) que heterossexual (28,3%). Nas dez cidades analisadas, a taxa de prevalência do HIV entre gays com mais de 18 anos foi de 10,5%. Índice muito acima do que é estimado na população masculina brasileira de 15 a 49 anos, de 0,8%.

"São faixas etárias diferentes, mesmo assim, dá uma boa dimensão do quanto gays estão mais expostos ao vírus", afirma a coordenadora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mariangela Simão.

Grupo de risco. Apesar do maior risco, Mariangela enfatiza que população gay não pode ser chamada de grupo de risco. "A aids não está restrita a alguns grupos, ocorre em toda população." O comportamento de maior risco entre jovens gays destoa de outros dados do trabalho. O estudo indica que a população gay é, em geral, mais bem informada, procura mais centros de saúde para fazer testes de HIV e ter acesso a preservativos.

Fonte: O Estado de S.Paulo


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