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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 24 de junho de 2010

CINEMA - Pais gays, filho hétero

(BR Press) - Não era para ser um filme engraçado. Isso porque trata da árdua tarefa de um casal gay que quer adotar um filho e é discriminado. Porém, o filme Patrik 1,5 (Suécia, 2008), em cartaz no Brasil, se torna engraçado a partir do momento em que o casal consegue a adoção. Isso porque os dois gays esperavam uma criança de 1 ano e 5 meses, ou seja, o "Patrik 1,5", como digitou o departamento de adoção do Serviço Social do orfanato. Mero erro de digitação. O adotado é um adolescente de 15 anos.

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Patrik, interpretado pelo ator Thomas Ljungman, é um adolescente cheio de vontades, caprichos, e além de ter um passado criminal, é homofóbico. O casal gay é formado por Göran, interpretado pelo ator Gustaf Skarsgård, e Sven, vivido por Torkel Petersson. Göran é médico e anseia ser pai. Já Sven é mais relutante com essa ideia da adoção, pois já tem uma filha adolescente de um casamento heterossexual, mas concorda com a adoção.

A trama se passa numa pequena, pacata e conservadora cidade da Suécia. Nos primeiros dias de convívio, Patrik é bastante hostil com os pais gays. Com isso, aquele sonho do filho adotivo, do quarto decorado com motivos infantis e o carrinho de bebê para passeios bucólicos planejados pelo casal, cai por terra. O sonho vira um pesadelo.

No entanto, aos poucos, o filme mostra a difícil, mas não impossível, tolerância entre os personagens.

Prêmio popular

Com classificação etária de 14 anos, o filme tem direção de Ella Lemhagen, e é uma adaptação da peça do jornalista francês Michael Druker. Pela delicadeza e graça, já recebeu o prêmio de melhor filme no júri popular no San Francisco International Gay & Lesbian Film Festival e chega ao Brasil por meio da distribuidora Festival Filmes, de Suzy Capó, que já exibiu o filme na Seleção Oficial do Festival Mix Brasil de Cinema da Diversidade Sexual e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2009.

(Valmir Costa, do MundoMais/Especial para BR Press)

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